CATEGORIA CASOS
CCT Trilha Macuco Safari, O Produto
- Detalhes
- Categoria Pai: RESTRITO
Estudos de Caso
Capacidade de Carga Turística (CTT)
Trilha do Macuco Safari, Parque Nacional do Iguaçu
por AMBIENTAL Consultoria
Roberto M.F. Mourão, ALBATROZ Planejamento, consultor
Caracterização do produto turístico Macuco Safari
O passeio Macuco Safari é composto de até 3 etapas:
-
Percurso em carreta tracionada por veículos elétricos da Recepção até o píer de embarque
-
Caminhada em trilha na mata (opcional)
-
Passeio de barco inflável pelo canyon das Cataratas
Na primeira etapa, Trilha do Macuco, os visitantes percorrem o trecho em carretas tracionadas por veículos elétricos, num trajeto de aproximadamente 1.900 metros (ida), com 4 paradas para interpretação da flora por guia naturalista bilíngue.
Click nesse link ou no mapa para ampliar.
Nota: quando foi realizado esse trabalho, os veículos eram tracionados por jeeps a gasolina, mas já se cogitava a substituição por veículos elétricos em virtude de se tratar de produto turístico em parque nacional, unidade de conservação de proteção integral.
De acordo com a época do ano, pode-se observar a fauna local, sobretudo aves, um dos mais importantes atrativos.
Na segunda etapa, opcional, Caminhada em Trilha, os visitantes percorrem, à pé, uma trilha de aproximadamente 600 metros, em meio à mata.
Conduzidos por guia naturalista bilíngue, são realizadas paradas para interpretação da flora e ocasionalmente a fauna, com breve parada para observar queda d’água, de 25 metros, de riacho afluente do Rio Iguaçu.
Na terceira etapa, Passeio de Barco Inflável, principal atrativo, a bordo de barcos infláveis, bi-motores, os visitantes sobem Rio Iguaçu, Canyon das Cataratas acima, chegando até bem próximos das cataratas, numa passeio que mescla aventura e contemplação, com segurança e conforto.
O passeio é feito em barcos infláveis, seguros e eficientes, fabricados de acordo com as necessidades do percurso. O barco sobe o rio atravessando o canyon, enfrentando a correnteza, numa velocidade média que permite a apreciação da paisagem.
Finalizando com o “banho de cachoeira”, a neblina e água em profusão pontuam o espetáculo que tem seu ponto alto nos saltos batizados “Três Mosqueteiros”. O piloto aproxima a embarcação para proporcionar um rápido e divertido banho, onde todos saem encharcados. A sensação de estar literalmente embaixo de uma das quedas é indescritível.
Procure usar roupas e calçados confortáveis, leve água e se não quiser ficar molhado depois do banho, coloque na bolsa outra muda de roupa e uma toalha.
O Operador Turístico
Etapas do Passeio - Operação Padrão
Informações Operacionaís e Logística
Capacidade de Carga Turística da Trilha Macuco Safari, Parque Nacional do Iguaçu
- CCT Trilha do Macuco - Histórico
- CCT Trilha do Macuco - Parque Nacional do Iguaçu (PNI)
- CCT Trilha do Macuco - O Produto Turístico Macuco Safari
- CCT Trilha do Macuco - Condicionantes de Manejo
- CCT Trilha do Macuco - Uso Público
- CCT Trilha do Macuco - Impactos de Uso Público em Áreas Naturais
- CCT Trilha do Macuco - Padrão de Uso nas Áreas de Uso Público
- CCT Trilha do Macuco - Objetivos de Manejo no PNI
- CCT Trilha do Macuco - Trilhas do PNI (2001)
- CCT Trilha do Macuco - Descrição Geral das Trilhas
- CCT Trilha do Macuco - Pesquisa de Percepção do Visitante
- CCT Trilha do Macuco - Pesquisa de Campo, Impactos
- CCT Trilha do Macuco - Método Cifuentes, Considerações
- CCT Trilha do Macuco - Método Cifuentes de Capacidade de Carga
- CCT Trilha do Macuco - Cálculo das Capacidades de Carga CCF, CCR e CCE
Assuntos Correlatos / Para saber mais
- Miguel Cifuentes Arias, una vida dedicada a la Naturaleza
Conceitos
- Trilhas - Desenho, Usos, Grau de Dificuldade, Traçado
- Trilhas - Uso Recreativo
- Trilhas - Interpretação
- Trilhas - Estudo e Pesquisa: Estación Biológica La Selva, Costa Rica
Estudos de Caso
Torres e Passarelas de Copada / Canopy Towers & Walkways
- Torres e Passarelas de Copada / Canopy Towers & Walkways
- Torres e Passarelas de Copada - Construção
- Reserva Particular do Patrimônio Natural Estação Veracel-Veracruz
- Kakum National Park, Ghana, África
Trilhas e Mirantes do Forte do Morro, Paraty (proposta)
- Trilhas e Mirantes do Forte do Morro - projeto
- Projeto Forte do Morro - Cartografia
- Projeto Forte do Morro - Imagens Panorâmicas Google
- Projeto Forte do Morro - Projeto Mirantes
- Forte do Morro - Projeto das Trilhas / Termos de Referência
- Forte do Morro - Recursos Interpretativos de Trilhas
- Forte do Morro - Exemplos de Interpretação de Trilhas
- Forte do Morro - Interpretação das Trilhas
- Forte do Morro - Inventário Ambiental, Introdução
- Forte do Morro - Inventário Fauna e Flora
- Projeto Forte do Morro - Jardim dos Beija-flores (Colibris)
Trilhas de Longo Percurso
Caminhos de Santiago de Compostela
Trilha Transcarioca
- Trilha Transcarioca
- Guia Prático de Sinalização de Trilhas (Pedro C. Menezes, O Eco, Wikitrilhas)
- Trilha Transcarioca - Pedro da Cunha e Menezes (O Eco)
Trilha dos Apalaches / Appalachian Trail USA
- Trilha dos Apalaches / Appalachian Trail - História, Topografia
- Trilha dos Apalaches / Appalachian Trail - Mapa
- Trilha dos Apalaches / Appalachian Trail - Antes de Caminhar
- Trilha dos Apalaches / Appalachian Trail - Fatos
- Trilha dos Apalaches / Appalachian Trail - Fauna
- Trilha dos Apalaches / Appalachian Trail - Flora
Trlhas Off-road / Overland Travels
África, de Londres, UK a Dar-es-Salaam, Tanzânia, 1985-86
- África, de caminhão de Londres - Dar-es-Salaam, 1985-86
- África, de caminhão - en route...
- África, de caminhão - Mapa e Números
- África, de caminhão - Mapa Biomas Clima
- África, de caminhão - Fotosafari Savana
- Trilhas - Overland África Diário Argélia
Informações da Viagem / Long Haul Expeditions 1985 (pdf para download)
- Africa Overland - Long Haul Expeditions - General Information
- Africa Overland - Long Haul Expeditions - Prices & Receipt
- Africa Overland - Long Haul Expeditions - Information Leaflet
- Africa Overland - Long Haul Expeditions - Vaccination
- Africa Overland - Long Haul Expeditions - Visas
- Africa Overland - Long Haul Expeditions - Pre-departure Information
Campings
- Campings: Infraestrutura / Tipos / Recomendações
- Campings: Áreas Silvestres / Selvagem
- Campings: Proposta de Normatização (2009)
- Campings: Ilha Grande, Angra dos Reis, RJ - Legislação
- Campings: Ordenamento da Praia do Aventureiro, Ilha Grande (Estudo de Caso)
CCT Trilha Macuco Safari PNI
- Detalhes
- Categoria Pai: RESTRITO
Estudos de Caso
Capacidade de Carga Turística (CTT)
Trilha do Macuco Safari, Parque Nacional do Iguaçu
por AMBIENTAL Consultoria
Roberto M.F. Mourão, ALBATROZ Planejamento, consultor
Histórico
A presente determinação de Capacidade de Carga Turística da Trilha do Macuco ocorreu em fevereiro de 2001, por demanda da revisão do plano de manejo do parque e da eminente publicação do edital de concessões do parque, que veio a ocorrer em 2012.
O tradicional produto turístico Macuco Safari, que vinha há anos sendo operado, com sucesso, pela empresa Ilha do Sol Agência de Viagens, tinha uma operação 'intuitiva', mas com segurança e dentro da viabilidade financeira.
Porém necessitava de ser avaliada sua operação e seu impacto ambiental, assim como eventuais danos, uma vez que sabemos que toda operação turística acarreta impactos e precisamos saber se ocorrem danos. Caso ocorram, deve-se saber se os eventuais danos são mitigáveis ou refersíveis pois, caso contrário, a operação tem de ser interrompida ou modificada.
Concessão
A empresa Cataratas S.A. venceu a concorrência pública aberta pelo Ibama, em 1998, para implantar infraestrutura de apoio, que visa oferecer mais segurança e qualidade no atendimento aos visitantes e ao mesmo tempo fomentar a educação ambiental em uma das maiores unidades de conservação de proteção da Mata Atlântica no Brasil.
A concessão consiste na liberação para o aproveitamento econômico de áreas específicas; são elas:
- Centro de Visitantes
- Porto Canoas
- Naipi
- Tarobá
- além de implantação do sistema de transporte no interior do parque.
O Produto Turístico Macuco Safari
O produto turístico Macuco Safari é constituido, principalmente, pelo passeio de barco inflável pelas corredeiras do Canyon das Cataratas.
O percurso entre o prédio da Recepção e o píer de embarque é feito por carretas tracionadas por veículo elétrico, com caminhada, opcional, pela Trilha do Macuco. Nesses trechos, tanto sobre as carretas como caminhando pela trilha, é feita a interpretação da mata pelos guias com velocidade e detalhamento em função do horário e fluxo de visitantes no pier.
Ou seja, em dias de muito movimento os trechos são percorridos em velocidade que permite 'desafogar' o passeio nos barcos infláveis no canyon. Se o fluxo de visitantes é alto, demora-se mais a chegar ao píer, incluindo a caminhada na trilha. Caso contrário, suprime-se a caminhada.
A Trilha do Macuco
Como vimos, a Trilha do Macuco funciona como uma 'válvula de fluxo de visitantes', uma vez o interesse maior dos turistas é o passeio de barco no canyon. Ou seja, se na operação embarque/desembarque no cais do Rio Iguaçu há sobrecarga, atrasos ou algum imprevisto, os guias são orientados a aumentar o tempo de percurso na Trilha do Macuco.
Capacidade de Carga Turística da Trilha Macuco Safari, Parque Nacional do Iguaçu
- CCT Trilha do Macuco - Histórico
- CCT Trilha do Macuco - Parque Nacional do Iguaçu (PNI)
- CCT Trilha do Macuco - O Produto Turístico Macuco Safari
- CCT Trilha do Macuco - Condicionantes de Manejo
- CCT Trilha do Macuco - Uso Público
- CCT Trilha do Macuco - Impactos de Uso Público em Áreas Naturais
- CCT Trilha do Macuco - Padrão de Uso nas Áreas de Uso Público
- CCT Trilha do Macuco - Objetivos de Manejo no PNI
- CCT Trilha do Macuco - Trilhas do PNI (2001)
- CCT Trilha do Macuco - Descrição Geral das Trilhas
- CCT Trilha do Macuco - Pesquisa de Percepção do Visitante
- CCT Trilha do Macuco - Pesquisa de Campo, Impactos
- CCT Trilha do Macuco - Método Cifuentes, Considerações
- CCT Trilha do Macuco - Método Cifuentes de Capacidade de Carga
- CCT Trilha do Macuco - Cálculo das Capacidades de Carga CCF, CCR e CCE
Assuntos Correlatos / Para saber mais
- Miguel Cifuentes Arias, una vida dedicada a la Naturaleza
Conceitos
- Trilhas - Desenho, Usos, Grau de Dificuldade, Traçado
- Trilhas - Uso Recreativo
- Trilhas - Interpretação
- Trilhas - Estudo e Pesquisa: Estación Biológica La Selva, Costa Rica
Estudos de Caso
Torres e Passarelas de Copada / Canopy Towers & Walkways
- Torres e Passarelas de Copada / Canopy Towers & Walkways
- Torres e Passarelas de Copada - Construção
- Reserva Particular do Patrimônio Natural Estação Veracel-Veracruz
- Kakum National Park, Ghana, África
Trilhas e Mirantes do Forte do Morro, Paraty (proposta)
- Trilhas e Mirantes do Forte do Morro - projeto
- Projeto Forte do Morro - Cartografia
- Projeto Forte do Morro - Imagens Panorâmicas Google
- Projeto Forte do Morro - Projeto Mirantes
- Forte do Morro - Projeto das Trilhas / Termos de Referência
- Forte do Morro - Recursos Interpretativos de Trilhas
- Forte do Morro - Exemplos de Interpretação de Trilhas
- Forte do Morro - Interpretação das Trilhas
- Forte do Morro - Inventário Ambiental, Introdução
- Forte do Morro - Inventário Fauna e Flora
- Projeto Forte do Morro - Jardim dos Beija-flores (Colibris)
Trilhas de Longo Percurso
Caminhos de Santiago de Compostela
Trilha Transcarioca
- Trilha Transcarioca
- Guia Prático de Sinalização de Trilhas (Pedro C. Menezes, O Eco, Wikitrilhas)
- Trilha Transcarioca - Pedro da Cunha e Menezes (O Eco)
Trilha dos Apalaches / Appalachian Trail USA
- Trilha dos Apalaches / Appalachian Trail - História, Topografia
- Trilha dos Apalaches / Appalachian Trail - Mapa
- Trilha dos Apalaches / Appalachian Trail - Antes de Caminhar
- Trilha dos Apalaches / Appalachian Trail - Fatos
- Trilha dos Apalaches / Appalachian Trail - Fauna
- Trilha dos Apalaches / Appalachian Trail - Flora
Trlhas Off-road / Overland Travels
África, de Londres, UK a Dar-es-Salaam, Tanzânia, 1985-86
- África, de caminhão de Londres - Dar-es-Salaam, 1985-86
- África, de caminhão - en route...
- África, de caminhão - Mapa e Números
- África, de caminhão - Mapa Biomas Clima
- África, de caminhão - Fotosafari Savana
- Trilhas - Overland África Diário Argélia
Informações da Viagem / Long Haul Expeditions 1985 (pdf para download)
- Africa Overland - Long Haul Expeditions - General Information
- Africa Overland - Long Haul Expeditions - Prices & Receipt
- Africa Overland - Long Haul Expeditions - Information Leaflet
- Africa Overland - Long Haul Expeditions - Vaccination
- Africa Overland - Long Haul Expeditions - Visas
- Africa Overland - Long Haul Expeditions - Pre-departure Information
Campings
- Campings: Infraestrutura / Tipos / Recomendações
- Campings: Áreas Silvestres / Selvagem
- Campings: Proposta de Normatização (2009)
- Campings: Ilha Grande, Angra dos Reis, RJ - Legislação
- Campings: Ordenamento da Praia do Aventureiro, Ilha Grande (Estudo de Caso)
Campings: Ordenamento da Vila do Aventureiro, Ilha Grande
- Detalhes
- Categoria Pai: RESTRITO
Vista panrâmica da Praia do Aventureiro, Ilha Grande, Angra dos Reis © Roberto M.F. Mourão, 2006
Ordenamento do Turismo na Vila e Praia do Aventureiro
Praia e Vila do Aventureiro
A Praia de Aventureiro é um local isolado e de grande beleza ao sul da Ilha Grande com deslumbrantes paisagens.
Resiste a décadas sem alterar suas características. A modesta vila de pescadores guarda muito da cultura local, atualmente com mais de 100 moradores.
Seu nome faz sentido porque nem sempre é fácil chegar à Praia do Aventureiro. Quando o mar está de ressaca não é aconselhável navegar, fazendo a travessia das perigosas pontas do Drago e Meros. Nessas circunstâncias o único jeito para se chegar em Aventureiro é caminhando a partir da Vila de Provetá.
A praia do Aventureiro tem cerca de 500 m de areia fina e branca, fundo raso e consistente, água límpida e mar em geral agitado, exceto na extremidade esquerda de quem chega pelo mar, onde existe um pequeno cais para atracação.
No lado esquerdo de quem olha do mar, está o coqueiro mais famoso da Ilha Grande, o “coqueiro deitado” é cartão postal da praia de Aventureiro e da Ilha Grande, no local também existe uma pequena piscina natural.
Aventureiro é muito procurada por surfistas que chegam em grupos e hospedam-se em campings “caiçaras” autorizados pela Prefeitura de Angra dos Reis.
Existe dois mirantes em Aventureiro, o da Espia, ao lado esquerdo de quem chega no cais, onde há uma escada de corda que conduz ao topo da predra mais alta da ponta do Aventureiro. O outro é o mirante da Sundara acessado por uma trilha em subida, que parte também próximo do cais, são cerca de 20 minutos de subida mas o visual vale a pena, abrangendo grande parte da costa sudoeste da Ilha Grande.
A Vila do Aventureiro passou em 2010 por transformações relativos à seus uso pela comunidade por se tratar de uma unidade de conservação: parque estadual marinho, que é uma unidade de conservação que tem por objetivo resguardar atributos excepcionais da natureza, conciliando a proteção da flora e fauna e das belezas naturais, com a utilização para objetivos educacionais, recreacionais e científicos.
Com respeito ao aspecto de uso turístico, como detalharemos neste documento, o poder público e a comunidade assinaram um Termo de Ajuste de Conduta quanto ao número máximo de visitantes permitidos nos campings.
O que se pode notar na visita, em conversas com algumas pessoas da comunidade, nativos ou não, é que o ordenamento está funcionando, aprovado pela maioria da comunidade e pelos gestores da área.
Igual opinião tem os gestores do Instituto Estadual do Ambiente RJ (INEA) que fazem a fiscalização das áreas protegidas, conforme nos informou o Sr. Rodrigo Castro, (tel. 24 3361.5540), servidor da instituição.
O local somente precisa de atenção especial em feriados prolongados para impedir que visitantes ultrapassem a fronteira da Reserva Biológica Estadual da Praia do Sul, contíguo ao Parque Estadual Marinho do Aventureiro. Como definido pela Lei nº 6.793/2014, o Parque Estadual Marinho do Aventureiro foi recategorizado como Reserva de Desenvolvimento Sustentável do Aventureiro e sua área passou a corresponder, exatamente, à porção marinha da reserva.
Capacidade de Carga do Aventureiro / Campings
Termo de Ajustamento de Conduta (TAC)
Em dezembro de 2006, visando ordenar o uso e estabelecer bases para a sustentabilidade ambiental, socioeconômica e turística no Parque Estadual Marinho do Aventureiro, conhecido como Praia do Aventureiro, foi assinado um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) entre:
-
Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro
-
Procuradoria Geral do Estado do Rio de Janeiro
-
Fundação Estadual de Engenharia do Meio Ambiente (atualmente, Instituto Estadual de Ambiente)
-
Prefeitura de Angra dos Reis, por meio da Secretaria de Meio Ambiente e da Fundação de Turismo de Angra dos Reis (TurisAngra)
-
Comunidade, através de sua Associação de Moradores.
O ato teve a participação da Capitania dos Portos e do Batalhão da Polícia Militar Florestal.
O Termo assinado, um procedimento-piloto, visa:
-
Implementar a capacidade de carga turística para a Praia do Aventureiro
-
Estabelecer o limite de 560 visitantes por dia
-
Permitir a operação de no máximo 18 campings.
Cada camping tem seu limite de capacidade pelo número de banheiros: deve possuir 1 banheiro para cada 15 hóspedes.
Controle de Fluxo de Visitantes / Fiscalização
Nos feriados prolongados, será concedido um ‘passe’ aos visitantes têm de pagar uma taxa de permanência no valor de R$ 5, recebida pela Associação de Moradores, responsável pelo controle da visitação.
No documento (passe) deve constar a identificação do visitante, sua origem, período de permanência, camping onde hospedará e a embarcação que o transportará. Para controle, os visitantes devem se cadastrar e portar uma ‘pulseira de permanência’.
Em Angra, no Centro de Informações da TurisAngra, localizado na Avenida Ayrton Senna 580, na Praia do Anil. Quem vem de outras praias ou pelas trilhas, o cadastro pode ser feito, na chegada, pela Associação de Moradores do Aventureiro.
Outra alternativa de cadastro disponível é para os passageiros das duas embarcações autorizadas pela Prefeitura de Angra: Maraka e Capitão Fausto.
A participação da comunidade é fundamental para implantação de um limite de carga de carga turística que garanta a sobrevivência do ilhéu através de um turismo responsável e sustentável.
A cobrança da taxa de permanência gerou conflito porém, pesquisa de campo revelou que 63% dos entrevistados da comunidade local querem o controle para evitar a degradação causada pela superlotação.
Nas demais praias da Ilha Grande, por enquanto, a Prefeitura de Angra dos Reis continuará atuando com o Projeto Angra Legal, coibindo camping, comércio e construções ilegais, entre outras ações sócio-ambientais, sem cobrança de taxas.
Porém, como acontece no Parque Nacional Marinho de Fernando de Noronha, cogita-se estabelecer um limite de capacidade para a Ilha Grande, preliminarmente estimado em um máximo de 20 mil pessoas, em todas suas as praias, assim como cobrança de uma taxa de preservação ambiental.
O Termo também estipula que a comunidade deverá respeitar os limites da Reserva Biológica Estadual da Praia do Sul, orientar visitantes sobre restrições ambientais e submeter à aprovação prévia às autoridades sobre atividades comerciais relacionadas ao turismo.
Barcos de turistas em visita à Praia do Aventureiro © Roberto M.F. Mourão, 2006
Campings / Acampamentos
- Campings: Infraestrutura / Tipos / Recomendações
- Campings: Áreas Silvestres / Selvagem
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- Campings: Ilha Grande, Angra dos Reis, RJ - Legislação
- Campings: Ilha Grande, Ordenamento da Praia do Aventureiro (Estudo de Caso)
- Campings: Glamping, acampando com glamour
Assuntos Relacionados
- Hospedagem
- Bem-estar Básico do Turista
- Certificação
- Normas Técnicas
- Certificação de Meios de Hospedagem Norma NBR 15.401
África, de caminhão - Mapa Biomas Clima
- Detalhes
- Categoria Pai: RESTRITO
Texto e fotos: Roberto M.F. Mourão (roberto@albatroz.eco.br)
Albatroz Planejamento
Estudo de Caso
Trilhas de Longo Percurso
Overland Travel: África, de Londres, UK a Dar-es-Salaam, Tanzânia, 1985-86
Um Safari pela África, de caminhão
Um relato parcial para ilustrar uma viagem por "trilhas" de longos percurso e duração.
Biomas e Clima Africanos
Click nesse link ou no mapa para retornar à página anterior.
Savana
Savana (como o Cerrado no Brasil) é uma região plana cuja vegetação predominante são as gramíneas, com árvores esparsas e arbustos isolados ou em pequenos grupos. A savana tem um clima particular devido às secas prolongadas, que podem ter uma duração de até dez meses, com elevadas temperaturas e umidade do ar desértica.
Quando chega a estação das chuvas, devido às suas características, o crescimento da vegetação é extremamente acelerado, mas nestas savanas existem manadas de herbívoros que têm importante influência sobre a vegetação beneficiando as gramíneas e impedindo a regeneração de árvores.
A savana africana aparece na região fronteiriça entre a floresta mais densa e o deserto nos trópicos. A fauna da savana africana é composta por mamíferos herbívoros de grande porte (como o búfalo, a girafa, o rinoceronte e o elefante), mamíferos herbívoros (como a zebra, o impala, o gnu e antílopes), mamíferos felinos predadores (como o leão, o leopardo e o guepardo), mamíferos canídeos (como o mabeco e chacal), aves (como o falcão, a águia, o abutre e o avestruz).
África, de Londres, UK a Dar-es-Salaam, Tanzânia, 1985-86
- África, de caminhão de Londres - Dar-es-Salaam, 1985-86
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- África, de caminhão - Mapa e Números
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- África, de caminhão - Fotosafari Savana
- Trilhas - Overland África Diário Argélia
Informações da Viagem / Long Haul Expeditions 1985 (pdf para download)
- Africa Overland - Long Haul Expeditions - General Information
- Africa Overland - Long Haul Expeditions - Prices & Receipt
- Africa Overland - Long Haul Expeditions - Information Leaflet
- Africa Overland - Long Haul Expeditions - Vaccination
- Africa Overland - Long Haul Expeditions - Visas
- Africa Overland - Long Haul Expeditions - Pre-departure Information
Trlhas Off-road / Overland Travels
Trilhas
- Trilhas - Desenho, Usos, Grau de Dificuldade, Traçado
- Trilhas - Uso Recreativo
- Trilhas - Interpretação
- Trilhas - Interpretação, Exemplos
- Trilhas - Estudo e Pesquisa: Estación Biológica La Selva, Costa Rica
África, de caminhão - Fotosafari Savana
- Detalhes
- Categoria Pai: RESTRITO
Texto e fotos: Roberto M.F. Mourão (roberto@albatroz.eco.br)
Albatroz Planejamento
Estudo de Caso
Trilhas de Longo Percurso
Overland Travel: África, de Londres, UK a Dar-es-Salaam, Tanzânia, 1985-86
Um Safari pela África, de caminhão
Um relato parcial para ilustrar uma viagem por "trilhas" de longos percurso e duração.
Fotosafari Savana
Savana (como o Cerrado no Brasil) é uma região plana cuja vegetação predominante são as gramíneas, com árvores esparsas e arbustos isolados ou em pequenos grupos. A savana tem um clima particular devido às secas prolongadas, que podem ter uma duração de até dez meses, com elevadas temperaturas e umidade do ar desértica.
Quando chega a estação das chuvas, devido às suas características, o crescimento da vegetação é extremamente acelerado, mas nestas savanas existem manadas de herbívoros que têm importante influência sobre a vegetação beneficiando as gramíneas e impedindo a regeneração de árvores.
A savana africana aparece na região fronteiriça entre a floresta mais densa e o deserto nos trópicos. A fauna da savana africana é composta por mamíferos herbívoros de grande porte (como o búfalo, a girafa, o rinoceronte e o elefante), mamíferos herbívoros (como a zebra, o impala, o gnu e antílopes), mamíferos felinos predadores (como o leão, o leopardo e o guepardo), mamíferos canídeos (como o mabeco e chacal), aves (como o falcão, a águia, o abutre e o avestruz).
Masai Mara Natinal Park, 11 março de 1986, terça-feira.
Logo que entramos no parque, nos dirigimos para KeeKook Lodge, um excelente complexo turístico na parte sul de Masai Mara. Hotel, camping, restaurante, souvenis, tudo da melhor qualidade. No restaurante o buffet custava 160 sh (± US$ 10), não era pra nosso bico. Almoçamos na cantina dos motoristas do parque. Excelente PF por US$ 1 (15 sh): carne picadinha, batatas fritas, repolho refogado. Uma big refeição!
Após o almoço, com um guia a bordo, partimos para a "caçada". Gaselas, antílopes, zebras e nossa "caça" era mais ambiciosa: The Big Five - leão, búfalo, leopardo, elefante e rinoceronte.
Após uma meia hora, nossa primeira presa: cheeta, o guepardo.
O guepardo ou cheeta é um animal da família dos felídeos tendo como habitat a savana. As almofadas das patas da chita têm ranhuras para se moverem melhor em alta velocidade, com unhas não retráteis, sua longa cauda serve para lhe dar estabilidade nas curvas em alta velocidade.
É um animal predador, preferindo uma estratégia simples: caçar as suas presas através de perseguições a alta velocidade, podendo caçar em dupla. Consegue atingir velocidades de 115 km/h, por curtos períodos de cada vez por até 500 metros, sendo o mais rápido de todos os animais terrestres.
Um dos mais difíceis de se encontrar no parque, sendo leopardo, rinoceronte e leão macho, os mais difíceis de se ver. Tivemos sorte pois além de localizarmos, eram guepardos que estava em campo aberto. Fotografei o que estava isolado, na grama baixa.
Rodamos mais avsitamos um leão e com leoas descansando à sombra.
Leões são os únicos felinos que vivem em bandos, geralmente constituídos de um macho dominante, várias fêmeas e filhotes. De hábitos crepusculares e noturnos, eles têm as girafas, gazelas, antílopes, búfalos, zebras e gnus como principais presas. As fêmeas são as principais responsáveis pela caça, geralmente em grupos, enquanto os machos cuidam de seus territórios.
Para minha felicidade uma leoa, tímida, se desgarrou do bando e se embrenhou num arbusto e quando o caminhão avançou: click!
Acampamos na divisa do parque, gratis, num local chamado Fig tree hut, pois no camping do hotel custava US$ 2 por pessoa por noite, Fomos advertidos novamente para permanecermos agrupados e não nos afastarmos à noite do acampamento, caso contrário pode-se virar refeição de alguma fera. À noite, tivemos uma reunião onde se decidiu que ficaríamos mais um dia para tentarmos ver rinocerontes.
Masai Mara Natinal Park, 12 março de 1986, quarta-feira.
Acordamos cedo e, "secos" por novas presas, saimos a fotografar.
Após rodarmos 10 minutos, encontramos leoas e um macho jovem, a expreitar umas gazelas. Creio que dormimos lado a lado com as feras. Aguardamos um pouco para ver se presenciávamos um desejum leonino, mas nada. Nossa presença atrapalhou a caçada.
Prosseguimos para KeeKook Lodge. Aguardamos um guia. De início, nos disseram ser quase impossível ver rinocerontes naquela época no parque, pois no momento só tinham 4 em Masai Mara. Mudamos de tática. Prometemos dar 10 dólares de gorgeta pro guia, caso conseguíssemos ver o bicho. Não deu outra. Na realidade atualmente existem no parque 17 animais, rinocerontes são relativamente sedentários, não afeitos a grandes caminhadas ou migração.
Os rinocerontes são grandes mamíferos perissodáctilos (ungulados de dedos ímpares), grupo que também inclui as antas e os cavalos, que ocorrem na África e na Ásia. Os rinocerontes africanos alimentam-se pastando no solo e os asiáticos comem folhas.
Atualmente, existem cinco espécies distribuídas - duas ocorrem na África, o rinoceronte-branco (Ceratotherium simum) e o rinoceronte-negro (Diceros bicornis).
Os rinocerontes fêmeas têm uma gestação que dura 420-570 dias, de dois em dois anos, normalmente produzindo apenas uma cria, que é ativa logo a seguir ao nascimento, mas fica ao cuidado da mãe até ao parto seguinte.
A maturidade sexual é atingida aos 7-10 anos nos machos e aos 4-6 anos nas fêmeas. Os rinocerontes têm uma longevidade potencial de aproximadamente 50 anos.
Após a proposta, o guia disse a John, vamos depressa antes de que outros veículos cheguem antes de nós e em 20 minutos estávamos apreciando uma das maravilhas da natureza. Eram mãe e filha, lindas, perfeitas. Tranquilas a pastar, até que a fomos incomodar. Em seguida meteram-se no mato adentro, incomodadas com nossa indiscreção fotográfica.
Após mais algumas fotos, uns elefantes, alguns búfalos. Só faltou Simba, o rei da selva.
Cervejas e cola-colas no fim da tarde. Acampamos em às margens do Sand River, satisfeitos com o safari.
África, de Londres, UK a Dar-es-Salaam, Tanzânia, 1985-86
- África, de caminhão de Londres - Dar-es-Salaam, 1985-86
- África, de caminhão - en route...
- África, de caminhão - Mapa e Números
- África, de caminhão - Mapa Biomas Clima
- África, de caminhão - Fotosafari Savana
- Trilhas - Overland África Diário Argélia
Informações da Viagem / Long Haul Expeditions 1985 (pdf para download)
- Africa Overland - Long Haul Expeditions - General Information
- Africa Overland - Long Haul Expeditions - Prices & Receipt
- Africa Overland - Long Haul Expeditions - Information Leaflet
- Africa Overland - Long Haul Expeditions - Vaccination
- Africa Overland - Long Haul Expeditions - Visas
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Trlhas Off-road / Overland Travels
Trilhas
- Trilhas - Desenho, Usos, Grau de Dificuldade, Traçado
- Trilhas - Uso Recreativo
- Trilhas - Interpretação
- Trilhas - Interpretação, Exemplos
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